Fun Friday – Unwind in Style

Fridays mark either the beginning of a well-earned weekend or simply the closing chapter of an overwhelming week. Either way, I try to slow my pace, to pause, to exhale—to unwind so I can rewind.

Self-care, self-love. I live in a constant rush, always chasing the next task, the next thought, the next thing to express. Finding time to slow down, to truly be present, often feels impossible. Yet, I know it’s necessary.

My grandmother understood this rhythm well. She prepared for the weekend with quiet intention—Thursday was for gathering groceries, Friday for cleaning—so that when the weekend arrived, the home was ready to embrace togetherness. Friday’s dinner already carried the warmth of rest, a subtle invitation to exhale.

I’ve carried that lesson with me, though in my own way. Now, when I step through the door on Friday, I let the week slip from my shoulders. A familiar TV show, a book, music playing softly in the background, the comfort of leftovers, a favorite drink in hand—small rituals that welcome me back to myself.

I need this time. Time to gather my thoughts, to sift through the week’s emotions—the lessons, the beauty, what to hold on to, what to release. Sometimes, it takes only a few minutes; other times, the unraveling is slow, deliberate. Breathe in, breathe out. Let the feelings rise and settle without resistance. If tears come, they were needed. If laughter escapes, it had been waiting too long.

Sing, or sit in stillness. Speak, or sink into quiet contemplation. Do whatever soothes the soul, whatever keeps you from losing yourself in the relentless motion of the world.

Happy Friday. May you find your own way to pause.

As Sextas-Feiras podem marcar o início de um fim de semana merecido ou simplesmente o encerramento de uma semana avassaladora. Seja como for, procuro abrandar o ritmo, fazer uma pausa, respirar fundo, descontrair para poder recarregar.

Este é o tempo para me amar e tomar conta de mim. Para mim que vivo sempre a correr, sempre atrás da próxima tarefa, do próximo pensamento, do que ainda quero expressar,  encontrar tempo para abrandar, para estar verdadeiramente presente, parece muitas vezes impossível. Mas sei que é essencial.

A minha avó entendia bem este ritmo. Preparava o fim de semana com calma e intenção: Quinta-feira era dia de compras, Sexta-feira de limpeza, para que, quando o fim de semana chegasse, a casa estivesse pronta para acolher a família. O jantar de sexta-feira já trazia consigo a promessa de descanso, um convite subtil para respirar fundo e conviver, sem preocupações ou pressas.

Guardei essa lição, mas à minha maneira. Agora, quando chego a casa à Sexta-Feira, deixo o peso da semana sair dos meus ombros. Um programa de televisão, um livro, música suave ao fundo, o conforto das sobras do prato preparado no dia anterior ou a minha bebida favorita são pequenos rituais que ajudam a manter-me fiel a quem sou.

Preciso deste tempo. Tempo para organizar pensamentos, reviver as emoções, as lições ou os momentos de encantamento da semana; avaliar o que vale a pena guardar e o que é melhor deixar ir. Às vezes, basta um instante; outras, o processo é mais lento, mais profundo. Inspirar, expirar e deixar os sentimentos fluírem sem pressa, sem resistência. Se as lágrimas vierem, era porque precisavam de vir. Se o riso surgir, é porque já estava preso na garganta há demasiado tempo.

Cantar, ou ficar em silêncio. Falar, ou meditar. Faz o que a tua alma pedir, o que for preciso para não perderes o teu rumo neste mundo acelerado.

Feliz sexta-feira. Que encontres a tua forma de fazer pausa.

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