Mommy has been home more than usual lately, and Smores says it’s because of something called a long weekend. I nodded like I understood, but—between us—I don’t. I mean, it’s either the end of the week or it’s not. What is this vague middle-ground nonsense?
When I asked Smores about it, she explained (with her usual know-it-all-but-adorable tone) that a weekend is when Mommy stays home for two days. A long weekend is when she stays longer. But if luggage appears—that’s a vacation, which means Mommy leaves us for several days. Imagine the horror. Being left behind? Unacceptable. The betrayal!
…Though, if I’m being honest, I wouldn’t want to be stuffed into a carrier and dragged along either, so… fair enough. I guess.

Anyway, it seems we’re currently inside one of these mysterious long weekends, and I must admit—it has perks! Extra cuddles, surprise treats, and I’ve been given more time outside of my room. So much so, I’ve even started coming back in willingly for a well-earned nap after supervising the backyard construction. Yes, I’m basically the project manager. Thank you very much.
Smores has been surprisingly mellow too. Maybe it’s my irresistible charm (obviously), or maybe it’s the cuddles and treats Mommy’s been giving her right by my room door. The audacity. Still, I suppose it’s part of Mommy’s sneaky plan to get us to be friends—or at least peaceful co-workers. (Very clever, Mommy.)
Smores has also been spending more time in the “Outsides-Outsides.” You know… the real world. With sky, and wind, and bugs.

Oh, how I long to run free out there! But for some reason, Mommy doesn’t seem to trust me quite as much. I don’t understand why. I’m older, sweeter, and definitely faster than Smores. She says she always stays close to home and comes when Mommy calls. That’s… her choice, I suppose. She told me she prefers exploring within limits. Limits! Can you believe it? She says she likes to stay where Mommy can see her. She says she feels safer.
She even suggested I ask the visitors I like to chat with through the windows just how dangerous it can be out there without supervision. The nerve! Imagine! Me, taking advice from a bunny!
Still… because I am a reasonable and curious cat, I just might.
Another thing—Smores claims I’m not great at listening when Mommy calls me. Excuse me? I am an excellent listener. I just choose when to respond. Like a true intellectual. A connoisseur of commands.
Although… now that I think about it, Mommy usually calls my name when I’m doing something “unacceptable.” Like the time I tried to leap from the cupboard to the mantle to get a better view of the TV. I mean—how else was I supposed to know what show they were watching? My eyesight isn’t what it used to be. And apparently, neither are my reflexes. One leg missed the landing, but—ta-dah!—Mommy caught me midair like a superhero. Okay, fine. Maybe she was right about that one.

Or the time I was on the kitchen counter, and she told me to watch my tail around her jars and trinkets. As if I can detach it or something! Still, I did get off the counter. Eventually. I’m just a cat who likes to finish what he started. That’s all.
Anyway, I do listen. When I want to.
Oh! I hear her coming! It’s dinnertime. Gotta go, friends. The crunchies wait for no one.
Until next time—
Sir Jack of the Long Weekend
Explorer of Hallways, Supervisor of Construction,
and Selective Listener Extraordinaire
O Diário do Jack: O Enigmático Caso do Fim de Semana Prolongado
A Mamã tem estado mais tempo em casa do que o habitual ultimamente, e a Smores diz que é por causa de uma coisa chamada fim de semana prolongado. Assenti como se percebesse, mas—entre nós—não percebo nada. Ou é fim de semana ou não é. Que é isto de uma terra de ninguém, uma espécie de meio-termo esquisito?
Quando perguntei à Smores, ela explicou (com aquele tom convencido-mas-fofinho do costume) que um fim de semana é quando a Mamã fica em casa dois dias. Um fim de semana prolongado é quando ela fica mais tempo. Mas se aparecerem malas—isso é férias, o que significa que a Mamã vai-se embora por vários dias. Imaginem o horror. Ser deixado para trás? Inaceitável. Uma traição!
…Embora, se for honesto, também não queria ser enfiado numa transportadora e arrastado por aí. Por isso… vá, justo. Suponho.
Seja como for, parece que estamos mesmo dentro de um destes misteriosos fins de semana prolongados, e devo admitir—tem as suas vantagens! Mimos extra, guloseimas surpresa, e tenho passado mais tempo fora do meu quarto. Tanto, que até comecei a voltar para dentro por vontade própria para uma soneca merecida depois de supervisionar as obras no quintal. Sim, sou basicamente o gestor do projeto. Muito obrigado.

A Smores tem andado surpreendentemente calma também. Talvez seja o meu charme irresistível (obviamente), ou talvez sejam os miminhos e as guloseimas que a Mamã lhe tem dado mesmo à porta do meu quarto. A audácia. Ainda assim, suponho que faz parte do plano manhoso da Mamã para nos tornarmos amigos. Ou pelo menos colegas de trabalho pacíficos. (Muito astuta, Mamã.)
A Smores tem passado mais tempo nos “Lá Fora-Fora”. Sabem… o mundo real. Com céu, vento e insetos.

Ai, como eu anseio por correr livre lá fora! Mas por alguma razão, a Mamã não confia tanto em mim. Não percebo porquê. Sou mais velho, mais doce, e claramente mais rápido do que a Smores. Ela diz que fica sempre perto de casa e que vem quando a Mamã chama. Isso é… a escolha dela, suponho. Disse-me que prefere explorar com limites. Limites! Conseguem acreditar? Ela diz que gosta de ficar onde a Mamã a pode ver. Diz que se sente mais segura.
Ela até sugeriu que eu perguntasse aos visitantes com quem costumo conversar à janela o quão perigoso pode ser lá fora sem supervisão. Que lata! Imaginem! Eu, a receber conselhos de um coelho!
Mas… como sou um gato razoável e curioso, talvez até pergunte.
Outra coisa—diz a Smores que eu não sou grande coisa a ouvir quando a Mamã me chama. Desculpa?! Eu sou um excelente ouvinte. Só escolho quando responder. Como um verdadeiro intelectual. Um conhecedor de comandos.

Embora… agora que penso nisso, a Mamã costuma chamar-me quando estou a fazer algo “inaceitável”. Como daquela vez em que tentei saltar do armário para a prateleira da lareira, para ter melhor vista da televisão. Quer dizer—como é que havia de saber que programa estavam a ver? A minha visão já não é o que era. E aparentemente, os meus reflexos também não. Uma perna falhou a aterragem, mas—ta-dah!—a Mamã apanhou-me no ar como uma super-heroína. Pronto, vá. Se calhar tinha razão naquela.
Ou daquela vez que estava em cima do balcão da cozinha, e ela disse para ter cuidado com o meu rabo por causa dos frascos e bibelôs dela. Como se eu pudesse desencaixá-lo ou coisa parecida! Ainda assim, saí do balcão. Eventualmente. Sou apenas um gato que gosta de terminar o que começa. Só isso.
Enfim, eu ouço. Quando quero.
Oh! Ouço-a a vir aí! É hora do jantar. Tenho de ir, amigos. Os croquetes não esperam por ninguém.
Até à próxima—
Sir Jack do Fim de Semana Prolongado
Explorador de Corredores, Supervisor de Obras,
e Ouvinte Seletivo Extraordinário


