Jack the Hero (The Hammock Rescue)


I honestly don’t know how Mommy ever survived without me for so long. Truly, the only explanation is that she had other cats along the way—plus, of course, Smores the Diva (though don’t get me started on her privileged breakfast routine).


So here’s what happened today: Mommy had her breakfast outside with Smores (not that I’m the tiniest bit sour about it—ahem). Once Her Highness retired to her royal chambers, I claimed my rightful time on the back porch with Mommy.


And then—it happened.

Mommy was no longer sitting in her chair, nor standing proudly in her kingdom. No, dear readers—she was trapped in the Hammock Beast! Tangled, swaying, struggling for her life inside that net of ropes.

“Don’t fear, Mommy! Jack is here!”

I sprang into action. First, I circled the beast, tail high, offering calm, soothing meows so she wouldn’t panic. Then, I devised my brilliant plan: leap onto her lap and fight our way free from the inside out.

“Your entrapment is about to end, my Lady! Hold steady—I’m coming!”


She mumbled something that sounded like “no” but could also have been “go.” Naturally, I chose go. With a heroic spring, I launched myself into the heart of the Hammock Beast. My claws anchored me securely, giving me the perfect grip for the rescue mission.

Oh, the power! I felt my ancestors in my blood—lions, tigers, maybe even one very brave alley cat. Fearless. Determined. Glorious.

Mommy’s eyes filled with tears—of relief, of gratitude, of pure joy at being saved. Her voice rose in strange high-pitched sounds, almost as if she were trying to speak Cat! Such was her happiness at having a hero by her side.

Yet, there is still one thing that confused me: Mommy kept saying “No! Claws! My legs!” But I was certain my claws were firmly secured in a safe spot, and besides—I could see perfectly well that her legs were entangled and free from the monster! Well, I’m not going to waste time ruminating on such an insignificant detail after a day as victorious as this.

Once I was certain the danger was conquered, I did what any self-respecting rescuer would do: curled up right there in the hammock for a well-earned nap. Mommy and I rested together, safe at last, until we finally dismounted from that treacherous net.

And so, dear readers, all ended well. Today, I was a Hero. Not even Smores can argue with that.
Your Brave Rescuer,
Jack, The Hero of the Hammock

Jack, o Cavaleiro Valente (O Resgate da Rede)

Sinceramente, não sei como é que a Mamã sobreviveu tanto tempo sem mim. A única explicação possível é que tenha tido outros gatos ao longo do caminho e, claro, a Smores, a Diva (mas nem vamos falar da rotina privilegiada dela ao pequeno-almoço).

Então, eis o que se passou: a Mamã tomou o pequeno-almoço lá fora com a Smores (não que eu esteja minimamente magoado com isso — cof cof). Mas assim que Sua Alteza se retirou para os seus aposentos reais, eu reclamei o meu merecido tempo no alpendre com a Mamã.

E foi então que aconteceu.

A Mamã já não estava sentada na cadeira, nem de pé a reinar sobre o seu reino. Não, caros leitores, ela estava presa no Monstro: A Rede! Emaranhada, a baloiçar, a lutar pela vida dentro daquela teia de cordas.

“Não temas, Mamã! O Jack está aqui!”

Entrei logo em acção. Primeiro, circulei em volta da besta, cauda erguida, oferecendo miados suaves e tranquilizadores para que ela não entrasse em pânico. Depois, elaborei o meu plano genial: saltar para o colo dela e lutar a nossa liberdade a partir do interior.

“O teu cativeiro está prestes a terminar, minha Senhora! Aguenta firme, cá vou eu!”

Ela murmurou qualquer coisa que soava a “não”, mas que também podia ter sido “vai”. Naturalmente, escolhi vai. Com um salto heróico, lancei-me para o coração do Monstro da Rede. As minhas garras prenderam-se em segurança, dando-me a tracção perfeita para a missão de resgate.

Ah, que poder! Senti os meus antepassados no sangue: leões, tigres, e talvez até um gato de rua muito corajoso. Destemido. Determinado. Glorioso.

Os olhos da Mamã encheram-se de lágrimas, talvez de alívio, de gratidão, de pura alegria por ter sido salva. A sua voz elevou-se em sons agudos e estranhos, quase como se tentasse falar a língua dos gatos! Tal era a felicidade por ter um herói ao seu lado.

Ainda assim, houve uma coisa que me deixou confuso: a Mamã não parava de dizer “Não! Garras! As minhas pernas!” Mas eu tinha a certeza de que as minhas garras estavam firmemente seguras num ponto seguro e, além disso, via perfeitamente que as pernas dela estavam livres do monstro! Bom, não vou perder tempo a ruminar em detalhes insignificantes depois de um dia tão vitorioso como este.

Assim que tive a certeza de que o perigo estava vencido, fiz o que qualquer salvador digno faria: enrosquei-me ali mesmo na rede para uma sesta bem merecida. Eu e a Mamã descansámos juntos, seguros por fim, até que finalmente descemos desse traçoeiro emaranhado.

E assim, caros leitores, tudo acabou bem. Hoje, fui um Herói. Nem mesmo a Smores pode dizer o contrário!

O vosso Bravo Salvador,
Jack, o Herói da Rede

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