Algures, em Paris, há um relógio muito particular: a todas as horas certas entre as 9h e as 22h podemos assistir a uma luta entre um guerreiro e um dos outros habitantes do relógio: um Pássaro, um Dragão e um Caranguejo. O Pássaro representa o céu, o Dragão representa a terra e o Caranguejo representa o mar. Porém às 12h, 18h e 22h o guerreiro trava uma batalha com os três seres ao mesmo tempo. Em pé, em cima de um rochedo este guerreiro luta contra o incontrolável, para defender o tempo do desgaste causado pelos seus inimigos. A música transporta-nos para um lugar mágico onde o barulho do Tempo se perde e se confunde com o barulho do mar, com o som da espada e dos animais em fúria!
O Tempo não pára. Não recua. Recordações são a nossa forma de voltar atrás e cada vez que o fazemos, estamos a gastar o próprio Tempo. Mas há memórias que valem bem esse preço. E esta viagem até Paris, que fiz com a minha mãe, é uma dessas memórias felizes.
Um pensamento sobre “O Defensor do Tempo”