Today, I became rain—pouring endlessly, hoping to cleanse the sadness that clings to me, to wash away the weight of loneliness and the ache of despair. I thought the downpour would leave me with a heart scrubbed clean, a mind clear as an open sky. But instead, I found myself lost in the mist, my inner world shrouded in a fog that refused to lift.
This, I suppose, is what grief feels like—a labyrinth of unsteady steps and veiled horizons I had never truly known. Before, there was always a loving hand, steady and sure, guiding me through the haze. Now, the hand is gone, and I must trust the echoes of its warmth, the lingering presence of its love, to lead me forward.

Hoje, transformei-me em chuva torrencial e caí intensamente, na esperança de limpar a tristeza que se agarra a mim, na esperança que a força da água arrastasse consigo o peso da solidão e a dor do desespero. Pensei que o dilúvio me deixaria com o coração lavado e a mente tão clara quanto um céu aberto. Mas, em vez disso, encontrei-me perdida no nevoeiro, com o meu mundo interior envolto numa névoa que recusa dissipar-se.
Isto, suponho, é o que o luto realmente é – um labirinto de passos incertos e horizontes velados que nunca conheci por completo. Antes, havia sempre uma mão amorosa, firme e segura, a guiar-me através da neblina. Agora, essa mão já lá não está e tenho de confiar nos ecos do seu calor, na presença persistente do seu amor, para me conduzir em frente.

