I don’t understand why they expect me to be quiet and still. Just because I’m a more experienced cat in this thing called Life doesn’t mean I should just sit around waiting for my fur to turn grayer. Oh no! I like surprises, I like conversations, I like discovering new flavors (especially treats), and I like the simple joys of staring dramatically out the window. And of course, I enjoy peace and quiet—preferably while curled up near my human, where I can keep an eye on her. Someone has to.
I also like to talk. A lot. Whenever I hear a noise outside, I make sure to announce it. Maybe it’s important. Maybe it’s just the wind. But how can we be sure unless we discuss it thoroughly? I share my daily observations, my opinions, and my concerns. Smores, unfortunately, does not contribute to these intellectual discussions. She just ignores me. Quite rude. My human, however, is much more polite. She talks to me all the time. Sometimes I understand her. Sometimes I don’t. But do I let that stop me? Absolutely not.
Dinnertime is a sacred ritual in our home. My human gives me my meal first, which is how it should be. Then, while she eats, I keep her company from a respectful distance—unless, of course, I need to check on her nutritional choices. Sometimes this requires drastic action, like attempting to leap onto the table for a full investigation. I never quite make it, though, because she always catches me mid-air, clearly overcome with love and admiration. Naturally, I reward this with a hug before wriggling free.
If the table jump fails, I go for Plan B: climbing onto the stair ledge, where I can get a good view of her plate. This causes immediate alarm, and she rushes over, attempting to scoop me up. I, being the responsible one, remind her (loudly) that she is supposed to be eating, not chasing me. She usually sighs, gives up, and hands me a treat. A fair exchange.
Personally, I prefer my meals in peace, but my human seems to enjoy unnecessary movement. So sometimes, as a service to her well-being, I jump onto her lap to physically anchor her to the chair. If needed, I’ll even wedge myself between her and the table to ensure she stays seated until she’s finished every bite. In the meantime, I do my duty—I try to sample her food, just to make sure it’s safe for her. But for some reason I still don’t understand, she always gently yet firmly places me on the floor… Of course, I immediately reclaim my rightful spot on her lap, and she thanks me profusely (well, I don’t actually understand what she’s saying, but surely, it must be words of gratitude!).
It’s a big job, but I take my responsibilities seriously.
Smores, of course, contributes nothing to this effort. Typical.




Eu não entendo porque esperam que eu fique quieto e parado. Só porque sou um gato mais experiente nesta coisa chamada Vida, não significa que eu vá simplesmente ficar à espera que os dias passem. Oh, não! Eu gosto de surpresas, gosto de conversas, gosto de descobrir novos sabores (especialmente se forem biscoitos) e gosto da felicidade de observar os pequenos dramas quotidianos pela janela. E claro, também aprecio momentos de paz e sossego, de preferência junto da minha humana, onde posso mantê-la sob vigilância. Alguém tem de o fazer.
Também gosto de falar. Muito. Sempre que ouço um barulho lá fora, faço questão de anunciá-lo. Pode ser importante. Pode ser só o vento. Mas como é que podemos ter a certeza se não discutirmos o assunto detalhadamente? Partilho as minhas observações do dia, as minhas opiniões e as minhas preocupações. A Smores, infelizmente, não contribui para estas discussões intelectuais. Ignora-me completamente. Muito malcriada! A minha humana, pelo contrário, é muito mais educada. Fala comigo o tempo todo. Às vezes percebo o que ela diz. Outras vezes não. Mas deixo que isso me pare? Claro que não.
A hora do jantar é um ritual sagrado cá em casa. A minha humana dá-me sempre a minha refeição primeiro, tal como deve ser. Depois, enquanto ela come, eu faço-lhe companhia à distância, a menos que precise de verificar as suas escolhas alimentares. Às vezes, isto exige medidas drásticas, como tentar saltar para a mesa para uma inspecção completa. Nunca consigo chegar lá, porque ela apanha-me sempre a meio do salto, arrabatada pelo seu amor e admiração por mim. Naturalmente, retribuo com um abraço antes de me soltar.
Se o salto para a mesa falhar, avanço para o Plano B: subir para o topo do corrimão das escadas, onde tenho uma visão privilegiada do prato dela. Isto provoca inexplicavelmente uma reacção de alarme e ela levanta-se a correr para me tirar de lá. Eu, como gato responsável que sou, lembro-lhe (bem alto) que ela deveria estar a comer e não a perseguir-me. Normalmente, ela suspira, desiste e dá-me um biscoito. Uma troca justa.
Pessoalmente, prefiro fazer as minhas refeições em paz, mas a minha humana parece gostar de se levantar sem necessidade. Por isso, e para garantir o seu bem-estar, às vezes salto para o colo dela para a manter sentada. Se fôr preciso, até me coloco entre ela e a mesa para garantir que não se levanta antes de acabar tudo. Entretanto tento provar a sua comida, para garantir que nada de mal lhe aconteça. Por alguma razão que ainda não compreendi, sempre que o faço, ela coloca-me gentil, mas firmemente no chão… Claro que eu, retomo imediatamente a minha posição ao seu colo e ela agradece-me muito (bem, na realidade eu não entendo o que diz, mas só podem ser palavras de agradecimento!)
É um trabalho duro, mas eu levo as minhas responsabilidades muito a sério.
A Smores, claro, não ajuda em nada. Típico.


Nicely written!
LikeLiked by 1 person
Thank you!
LikeLiked by 1 person
😊
LikeLike