It’s Happy Hour Somewhere

A Toast to Life

Today, I chose to celebrate something. Not a holiday, not a milestone. Just… life.

I didn’t need a grand reason, or a crowd, or even a plan. I simply poured myself a well-crafted drink—something I don’t often indulge in—and allowed it to mark the moment. Not because celebration requires a drink or a meal, but because, for me, these small rituals are woven into the fabric of meaningful days. A sip, a taste—it becomes a way to pause, to honor something quietly sacred.

And today, that something is me.

Because sometimes I forget how blessed I truly am.
Because sometimes I lose sight of all that I’ve managed to build, to heal, to carry.
Because sometimes I forget how much strength it has taken to hold myself together, to keep going when parts of me were aching or uncertain.
Because sometimes I overlook the resilience of my own heart—how it keeps beating, gently and generously, even with cracks and tender bruises.
Because sometimes I need to be reminded of the love that surrounds me, even in the softest, most ordinary ways.
Because sometimes I forget how many arms have held me, how many voices have comforted me, how many moments have quietly whispered, “You are not alone.”

So today, I celebrate.
Not with fanfare, but with gratitude.
Not because everything is perfect, but because everything is real.
And because I deserve to remember how much there is to honor in just being here.
Alive. Breathing. Becoming.

Happy Hour

Um Brinde à Vida

Hoje, escolhi celebrar algo. Não um feriado, nem um feito. Apenas… a vida.

Não precisei de uma grande razão, nem de uma multidão, nem sequer de um plano. Simplesmente preparei uma bebida especial, algo que não faço todos os dias, e deixei que esse gesto marcasse o momento. Não porque celebrar exija uma bebida ou uma refeição, mas porque, para mim, esses pequenos rituais estão entrelaçados nos dias que realmente significam algo. Um gole, um sabor transformam-se numa forma de parar, de honrar algo silenciosamente sagrado.

E hoje, esse algo sou eu.

Porque às vezes esqueço-me de quão abençoada sou.
Porque às vezes perco a noção de tudo o que consegui construir, curar, carregar.
Porque às vezes esqueço o quão forte tive de ser para me manter inteira, para continuar mesmo quando partes de mim doíam ou estavam incertas.
Porque às vezes ignoro a resiliência do meu próprio coração, como continua a bater, com doçura e generosidade, mesmo com as suas rachaduras e cicatrizes.
Porque às vezes preciso de me lembrar do amor que me rodeia, mesmo nas formas mais suaves e quotidianas.
Porque às vezes esqueço quantos braços me acolheram, quantas vozes me confortaram, quantos momentos me sussurraram baixinho: “Não estás sozinha.”

Por isso, hoje celebro.
Não com fanfarra, mas com gratidão.
Não porque tudo seja perfeito, mas porque tudo é real.
E porque mereço lembrar-me de quanto há para honrar no simples facto de estar aqui.
Viva. A respirar. A crescer.

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