(As imagined from her royal windowsill throne)

As I set out a small tray of apples in quiet hope, Smores took her place at the window like a sentry on duty. Her gaze was steady, tail twitching with mild offense. This yard, after all is hers. And while I may offer snacks to wandering deer. Smores reminds me that no act of kindness goes unmonitored – not under her watchful eyes.

Queen Smores has spotted the intruder apples.
“They are not my treats… and the plate is on my patio.”
Surveillance is in progress. Trespassers will be judge from a safe, sunny windowsill

Something’s not right.

I sensed it last night – a disturbance. Not the usual racoon prowling or squirrel thumping overhead. No, this was deeper. Quieter. Almost… still.

I sat at the window, my gaze fixed on the shadows just beyond the hedge. The blinds? Mere suggestion. I felt the change, The grass held its breath.

And then, this morning – the final insult. A silver tray. Apples. My apples? no. Far too sweet for me. But clearly not meant for me either.

She placed them out there like an offering to what, I demand to know?

I’ve ruled this backyard for five years now. Through storms. Through lawn mowers. Through that winter with the snowman who wouldn’t blink.

And now… apples.

I’ve watched all day. Patient. Alert.

There is something in the green. Something small. I haven’t seen it yet, but I know. My fur rises every time the wind shifts.

She – the human – is calm. But she doesn’t understand what it means to watch. To guard. To prowl behind glass.

But I do.

So I will stay. Until dusk. Until that plate is removed or answered.

This is my yard and I intend to keep it that way

O Monólogo Da Smores: O Caso das Maçãs

(imaginado do seu trono real no parapeito da janela)

Enquanto eu colocava discretamente um pequeno tabuleiro de maçãs, cheia de esperança, Smores tomou o seu lugar a janela como uma sentinela de serviço. O olhar firme, a cauda a agitar-se com leve desagrado. Afinal, este quintal é dela. E, embora eu possa oferecer petiscos aos veados que estão de passagem, Smores lembra-me que nenhum acto de bondade passa despercebido sob os seus olhos...

A Rainha Smores avistou os intrusos: maçãs.
” Estes não são os meus petiscos… mas esse prato está no meu patio.”
Iniciou-se a vigilância. Os invasores serão julgados a partir de um parapeito ensolarado e seguro.

Há algo que não está certo.

Senti-o ontem à noite, uma perturbação.

Não o habitual guaxinim a rondar, nem o esquilo a saltitar pelo telhado. Não, isto era mais fundo. Mais silencioso. Quase… imóvel.

Sentei-me à janela, o olhar fixo nas sombras para lá da sebe. As persianas? Uma mera sugestão. Senti a mudança. Até a relva pareceu nãose mexer.

E esta manhã, o insulto final: um tabuleiro prateado com maçãs!

Maçãs para mim? Não. São demasiado doces. Mas, também, não eram para mim, obviamente.

Ela, a humana, colocou-as ali como se fossem uma oferenda. A quem?! Exijo saber!

Tenho governado este quintal há 5 anos. Através de tempestades, de cortadores de relva e até naquele Inverno em que apareceu um boneco de neve que nunca piscou os olhos (assustador!)

E agora… maçãs.

Observei o dia inteiro. Paciente. Atenta.

Há uma sombra diferente no verde, perto da cerca, Algo pequeno. Ainda não o vi, mas sei que está lá. O meu pêlo eriça-se sempre que o vento muda.

Ela está calma. É gentil, mas não entende o que é vigiar. O que é guardar um quintal. O que é patrulhar por detrás do vidro.

Mas eu entendo.

Por isso ficarei até ao anoitecer. Até aquele prato ser retirado ou mexido.

Este é o meu quintal.

E assim tenciono mantê-lo!