Sometimes I wonder if I’ve lost my spark.
My soul feels dull, aching for solitude.
I think about the person I used to be—the life of the party, the social butterfly, full of laughter and curiosity.
I wonder: did I lose that version of me?
Did I lose my fire?

But when I pause long enough to listen, I realize it’s not my spark I’ve lost.
What’s dimmed is my patience—for pretending everything’s fine when it’s not.
What’s waned is my energy to keep going no matter what, especially when “what” keeps draining the best parts of me.
What’s faded is my belief that everyone has good intentions, that kindness is always returned.

I haven’t lost my light.
I’ve just grown tired of carrying it through places that don’t deserve it.
And that’s not failure—it’s wisdom.

I’m learning that it’s okay to say No,
That it’s brave to set boundaries,
That I am worthy of joy, peace, and space to just be.

If I can offer myself the same grace, the same patience, the same forgiveness I give so freely to others,
I know the spark will return.
The fire, the laughter, the wonder—it’s all still within me.
It simply needs room to breathe.
And permission to belong to me, first.

Quando a Centelha Parece Apagar-se

Às vezes pergunto-me se perdi a minha centelha.
Sinto a alma baça, a ansiar por solidão.
Penso na pessoa que fui — o centro das atenções, a alma da festa, uma borboleta social cheia de riso e curiosidade.
E pergunto-me: será que perdi essa versão de mim?
Será que perdi o meu fogo?

Mas quando páro o tempo suficiente para me ouvir, percebo que não foi a centelha que perdi.
O que diminuiu foi a minha paciência  para fingir que está tudo bem quando não está.
O que esmoreceu foi a energia para continuar a qualquer custo, especialmente quando esse custo é alto demais para a minha paz.
O que se foi apagando foi a crença de que todos têm boas intenções, de que a bondade é sempre retribuída.

Não perdi a minha luz.
Apenas me cansei de levá-la a lugares onde ela não é valorizada.
E isso não é fracasso, é sabedoria.

Estou a aprender que está tudo bem em dizer Não,
Que é um acto de coragem definir limites,
Que mereço alegria, paz e espaço para simplesmente ser.

Se conseguir oferecer a mim mesma a mesma graça, a mesma paciência, o mesmo perdão que dou tão generosamente aos outros,
Sei que a centelha voltará.
O fogo, o riso, o encanto, tudo isso ainda vive dentro de mim.
Só precisam de espaço para respirar.
E permissão para me habitarem primeiro.