Dear readers,
I donât often write, but when I do, itâs because someone must bring clarity to the events unfolding in this household. That someone is me.

Lately, Iâve taken it upon myself to supervise a situation that, quite frankly, still makes me uneasy: The Boy in the Room. Jack, they call him.
Yes, yesâI know. Heâs the âsweet one.â The âgentleman.â But a lady must look beyond the surface. Iâve seen the way he gallops across the floors like a storm in socks. The way he knocks over objects and chirps at shadows. If I donât maintain some sense of order around here, who will?
So I lay at the door.
Not because Iâm obsessed. Not because Iâm afraid. But because this house is mine to guard, and if a newcomer wishes to share in its peace, they must pass inspection. Beneath that door is a tiny, magical sliver where his scent drifts through. I study it. I assess. I allow it to exist.
Today, the humans gave us both treats near the door. He was on his side. I was on mine. I ate calmly, of course. Gracefully. Until I noticed his nose getting too close. Much too close.
So I paused.
I watched.
He kept eatingâlike a fool with no sense of boundariesâand then, when his snack was done, he simply left. No dramatics. No stare-down. Just… gone.
I remained. Watching.
I had to be sure he didnât double back with some silly plan.
And once I was sure, I returned to my treat. Still warm. Still mine.
I am Smores. I donât rush. I donât shout.
But I see everything.
Until next time,
â Smores, The Lady of the Manor

đŸ Desabafos da Smores â âA Vigia Ă Portaâ
Queridos leitores,
NĂŁo escrevo com frequĂȘncia, mas quando o faço, Ă© porque alguĂ©m precisa trazer clareza aos acontecimentos desta casa. Esse alguĂ©m sou eu.

Ultimamente, assumi a responsabilidade de supervisionar uma situação que, francamente, ainda me deixa desconfortåvel: O Rapaz do Quarto. Chamam-lhe Jack.
Sim, sim â eu sei. Ele Ă© âo doce.â âO cavalheiro.â Mas uma senhora tem de olhar para alĂ©m das aparĂȘncias. JĂĄ o vi a galopar pelos corredores como uma tempestade de meias. A derrubar objetos. A chilrear para sombras.
Se eu nĂŁo mantiver alguma ordem nesta casa, quem o farĂĄ?
Por isso deito-me Ă porta.
Não porque esteja obcecada. Não porque tenha medo. Mas porque esta casa é minha para proteger, e se um recém-chegado quiser partilhar da sua paz, terå de passar pela inspeção. Debaixo daquela porta existe uma fenda mågica por onde o seu cheiro se insinua. Eu estudo-o. Analiso. Permito que exista.
Hoje, os humanos deram-nos guloseimas perto da porta. Ele de um lado. Eu do outro. Comi calmamente, claro. Com graça.
Até que reparei no seu nariz a aproximar-se demais. Demasiado.
EntĂŁo parei.
Observei.
Ele continuou a comer â como um tolo sem noção de limites â e depois, quando terminou, foi-se embora. Sem dramatismos. Sem confronto. Simplesmente… desapareceu.
Eu fiquei. A observar.

Tinha de me certificar de que nĂŁo voltaria com algum plano disparatado.
E, sĂł quando tive a certeza, voltei Ă minha guloseima. Ainda morna. Ainda minha.
Eu sou a Smores. NĂŁo tenho pressa. NĂŁo levanto a voz.
Mas vejo tudo.
Até à próxima,
â Smores, A Senhora do Solar



I enjoy hearing what Smores is up to.
LikeLike