đŸŸ Smores Speaks – “The Watch at the Door”

Dear readers,
I don’t often write, but when I do, it’s because someone must bring clarity to the events unfolding in this household. That someone is me.

I have to speak up!

Lately, I’ve taken it upon myself to supervise a situation that, quite frankly, still makes me uneasy: The Boy in the Room. Jack, they call him.

Yes, yes—I know. He’s the “sweet one.” The “gentleman.” But a lady must look beyond the surface. I’ve seen the way he gallops across the floors like a storm in socks. The way he knocks over objects and chirps at shadows. If I don’t maintain some sense of order around here, who will?

So I lay at the door.

Not because I’m obsessed. Not because I’m afraid. But because this house is mine to guard, and if a newcomer wishes to share in its peace, they must pass inspection. Beneath that door is a tiny, magical sliver where his scent drifts through. I study it. I assess. I allow it to exist.

Today, the humans gave us both treats near the door. He was on his side. I was on mine. I ate calmly, of course. Gracefully. Until I noticed his nose getting too close. Much too close.

So I paused.

I watched.

He kept eating—like a fool with no sense of boundaries—and then, when his snack was done, he simply left. No dramatics. No stare-down. Just… gone.

I remained. Watching.

I had to be sure he didn’t double back with some silly plan.

And once I was sure, I returned to my treat. Still warm. Still mine.

I am Smores. I don’t rush. I don’t shout.
But I see everything.

Until next time,
– Smores, The Lady of the Manor

đŸŸ Desabafos da Smores  – “A Vigia Ă  Porta”

Queridos leitores,
NĂŁo escrevo com frequĂȘncia, mas quando o faço, Ă© porque alguĂ©m precisa trazer clareza aos acontecimentos desta casa. Esse alguĂ©m sou eu.


Ultimamente, assumi a responsabilidade de supervisionar uma situação que, francamente, ainda me deixa desconfortåvel: O Rapaz do Quarto. Chamam-lhe Jack.

Sim, sim — eu sei. Ele Ă© “o doce.” “O cavalheiro.” Mas uma senhora tem de olhar para alĂ©m das aparĂȘncias. JĂĄ o vi a galopar pelos corredores como uma tempestade de meias. A derrubar objetos. A chilrear para sombras.
Se eu nĂŁo mantiver alguma ordem nesta casa, quem o farĂĄ?

Por isso deito-me Ă  porta.

Não porque esteja obcecada. Não porque tenha medo. Mas porque esta casa é minha para proteger, e se um recém-chegado quiser partilhar da sua paz, terå de passar pela inspeção. Debaixo daquela porta existe uma fenda mågica por onde o seu cheiro se insinua. Eu estudo-o. Analiso. Permito que exista.

Hoje, os humanos deram-nos guloseimas perto da porta. Ele de um lado. Eu do outro. Comi calmamente, claro. Com graça.
Até que reparei no seu nariz a aproximar-se demais. Demasiado.

EntĂŁo parei.

Observei.

Ele continuou a comer — como um tolo sem noção de limites — e depois, quando terminou, foi-se embora. Sem dramatismos. Sem confronto. Simplesmente… desapareceu.

Eu fiquei. A observar.


Tinha de me certificar de que nĂŁo voltaria com algum plano disparatado.

E, sĂł quando tive a certeza, voltei Ă  minha guloseima. Ainda morna. Ainda minha.

Eu sou a Smores. NĂŁo tenho pressa. NĂŁo levanto a voz.
Mas vejo tudo.

Até à próxima,
– Smores, A Senhora do Solar

One thought on “đŸŸ Smores Speaks – “The Watch at the Door”

Leave a reply to Cadeegirl Gee Cancel reply