Jack and the Hopeful Morning Shift

Smores told me Mommy had a rough night.

I wasn’t there.
I wish I had been.

You see, I excel at cuddles. It’s a talent. Some cats climb curtains, some knock over vases—me? I specialize in being the warm spot on the bed you didn’t know you needed.

Now, Smores… she’s more of an “independent spirit.” You know the type. Sunbeam seeker. Queen of the windowsill. Personal space enthusiast.

Me? I’m what they call clingy.
Let’s just own it. I prefer the term “enthusiastically attached.”

Yes, I know—I may occasionally (very occasionally!) flop across Mommy ’s keyboard mid-email, or dramatically pose in front of the webcam during Zoom calls. But in my defense, I’m extremely photogenic, and my timing is impeccable. 😼✨

This morning, I sensed something. The air felt different. Softer. Quieter. A little heavy.

So I approached carefully—slow blinks, tail curled, empathy mode fully activated. I sat nearby, just within arm’s reach. Rolled over. Showed a bit of belly. Nothing too desperate—just enough to say “I’m here if you need me.”

But first… breakfast.

Mommy needed her toast and tea. I totally understand. They say it’s the most important meal of the day. (Personally, I think that title belongs to “first breakfast,” “second breakfast,” or “whatever she drops on the floor,” but I digress.)

So now, I wait.
Not in the lonely, paw-on-the-window kind of way, but the loyal, blanket-kneading, “I’ve been practicing my soft paws” kind of way.

Smores handled things beautifully last night. I’ll give her that. She can be distant, but when she chooses to love—really love—she gives it everything. She’s fierce like that. I admire her… from a respectful distance. (Unless the food bowl is involved.)


And still…
I keep a little hope tucked under my tail that one day, she and I might be—if not best friends—then perhaps… well-behaved roommates. The kind who don’t hiss through closed doors or swipe at tails in passing.

For now, I’m just here.
A soft sentinel.
A hopeful heart with a purr engine and slightly too much eyeliner around the eyes.

When she’s ready—when Mommy needs me—I’ll be here.
Always.

—Jack 🐾

Jack e o Turno da Esperança

A Smores disse-me que a Mamã teve uma noite difícil.

Eu não estava lá.
E gostava de ter estado.

Sabem, eu sou especialista em miminhos. É um dom. Há gatos que sobem às cortinas, outros que empurram vasos das prateleiras — eu? Eu sou o lugar quente na cama que não sabias que precisavas.

Agora, a Smores… ela é mais do género “espírito independente.”
Sabem como é. Caçadora de raios de sol. Rainha do parapeito. Guardiã do seu espaço pessoal.

Eu? Sou o que se chama pegajoso.
Vamos assumir. Eu prefiro o termo “afetuosamente disponível.”

Sim, está bem — às vezes (muito de vez em quando!) atiro-me para cima do teclado da Mamã a meio de um e-mail, ou coloco-me com ar dramático mesmo em frente à câmara durante chamadas de Zoom. Mas convenhamos: sou extremamente fotogénico, e o meu timing é perfeito. 😼✨

Esta manhã, senti qualquer coisa. O ar estava diferente. Mais suave. Silencioso. Um bocadinho pesado.

Então aproximei-me com cuidado — pestanejar lento, cauda enrolada, modo empatia ativado. Sentei-me por perto, ao alcance da mão. Deitei-me de lado. Mostrei um bocadinho de barriga. Nada de desesperos — só o suficiente para dizer “Estou aqui, se precisares de mim.”

Mas primeiro… o pequeno-almoço.

A Mamã precisava do seu chá e da sua torrada. Compreensível. Dizem que é a refeição mais importante do dia. (Pessoalmente, acho que esse título pertence ao “primeiro pequeno-almoço”, “segundo pequeno-almoço” ou “tudo o que ela deixa cair no chão”, mas adiante.)

Por isso cá estou.
Não à janela, triste, com a patinha no vidro — mas aqui, fiel, a amassar a manta com as minhas patinhas treinadas em suavidade felina.

A Smores portou-se lindamente esta noite. Dou-lhe todo o mérito. Ela pode parecer distante, mas quando escolhe amar — amar mesmo — ela dá tudo. É feroz assim. E eu admiro isso… à distância segura. (A não ser que haja comida envolvida.)

E mesmo assim…
Guardo uma esperança, bem dobradinha por baixo da cauda, de que um dia, possamos ser — se não grandes amigos — pelo menos… colegas de quarto civilizados. Daqueles que não bufam através de portas fechadas nem dão patadas ao passar.

Por agora, fico aqui.
Um sentinela suave.
Um coração esperançoso com motor de ronronar e talvez um bocadinho de eyeliner natural a mais.

Quando a Mamã precisar — quando estiver pronta — eu estarei aqui.
Sempre.

—Jack 🐾

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