Dusk. Snow falling lightly. Still fall — not yet winter.
There’s something haunting about this scene, as if I’m watching a movie in my mind. A memory from another place, another time, too long ago. I am no longer that person. There’s less magic in me now, more trickery; less trust, more doubt.
Less light, more dusk.
But dusk is that space between day and night — a threshold, not an ending.
And perhaps that’s where I am too: between who I was and who I’m becoming.
Life, if you’re willing to accept its challenge, takes you to places where you lose yourself just enough to find who you really are.
What a journey it has been!

Crepúsculo
Crepúsculo. A neve cai suavemente. Ainda é Outono, ainda não é Inverno.
Há algo de inquietante nesta cena, como se estivesse a ver um filme dentro da minha mente. Uma memória de outro lugar, de outro tempo, há demasiado tempo. Já não sou essa pessoa. Há menos magia em mim agora, mais artifício; menos confiança, mais dúvida.
Menos luz, mais crepúsculo.
Mas o crepúsculo é esse espaço entre o dia e a noite, uma passagem, não um fim.
E talvez seja aí que eu esteja também: entre quem fui e em quem me estou a tornar.
A vida, se estivermos dispostos a aceitar o desafio, leva-nos a lugares onde nos perdemos apenas o suficiente para nos reencontrarmos, para vermos quem realmente somos.
E que viagem tem sido!

