Jack here. Please sit down. This is serious.

Mommy has decorated the huge plant and—brace yourselves—placed a skirt around it that boldly declares Merry Christmas, as if words alone can transform foliage into a Christmas Tree.

I was not fooled.
Not for one second.

I inspected it carefully. Thoroughly. From several angles.
There are zero dangling treasures.
Zero shiny objects begging to be tested by gravity.
Zero opportunities for artistic destruction.

As such, I have made the mature decision to actively ignore it.
I walk past it. I do not look at it. I do not acknowledge its existence.
This is called protest. A silence protest, to be precise.

Surely, they will soon realize the error and escort this oversized botanical lie back outside, where it belongs. It is clearly too large for the living room and has no business pretending to be festive.

I remain hopeful that a real Christmas Tree will arrive. Last year was glorious. Shiny ornaments everywhere. Dangling delights. Suspiciously breakable items. I spent hours simply staring, planning, dreaming. A golden age.

Now, I hear there are two new ornaments this year—one for me and one for Smores. I am thrilled. Mostly about mine. From what I understand, there is absolutely no confusion as to whom I represent. Smores’ ornament… well… her pattern is “open to interpretation.” But spiritually, yes. It’s her.

The house is very Christmasy otherwise. Lights. Warmth. Atmosphere.
But without a Tree?
It feels like a holiday movie where the music swells and then… nothing happens.

Now that I think about it…
Last year, The Tree was actually in the screened-in back porch. I was so awed by it that I never gave anything else a second thought. Which leads me to wonder—was there also an oversized plant inside the house back then?
I truly cannot remember.
Maybe there was.
Maybe there wasn’t. 🤔

This is deeply unsettling.

I also noticed the sudden appearance of Christmas-themed apparel for cats. I believe this is what refined society would classify as a faux pas. I attempted to discuss this with Smores, but she became strangely quiet and dismissive, which tells me there is history here. Dark history. I will investigate later—perhaps during New Year’s, over a glass of Champagne. Or two. I am nothing if not thorough.

I will keep you informed.

Now, Smores insists the Tree is real. She even stood very close to the words on the skirt, as if proximity equals truth.

Smores. My sweet, naive Smores.
It is an overgrown plant with lights.

You will understand when a real Christmas Tree arrives. And when you see the ornaments with our cartoons on them, please don’t be upset. Again—your pattern is complex. Mine is iconic.

Not everyone can be a celebrity.

After all, I am a writer.
A reporter.
A storyteller.
An erudite.

Frankly, I sense greatness approaching. Awards. Recognition. Applause.
Pulitzer. Nobel. Possibly an Oscar for Best Dramatic Monologue by a Cat Who Was Right All Along.

Until then, I shall wait.
Ignoring the plant.
With dignity. 🎄✨

Exclusivo: Uma Planta que Finge Ser uma Árvore de Natal

Sou eu, o Jack . Por favor, sentem-se. Isto é sério.

A Mamã decorou a planta gigante e preparem-se… colocou-lhe um adereço têxtil a dizer Feliz Natal, como se palavras, por si só, conseguissem transformar folhagem numa Árvore de Natal.

Não fui enganado.
Nem por um segundo.

Inspeccionei-a com atenção. Minuciosamente. De vários ângulos.
Há zero tesouros pendurados.
Zero objectos brilhantes a pedir para serem testados contra a gravidade.
Zero oportunidades para destruição artística.

Assim sendo, tomei a decisão madura de a ignorar activamente.
Passo por ela. Não olho. Não reconheço a sua existência.
A isto chama-se protesto. Um protesto silencioso, para ser exacto.

Certamente, em breve perceberão o erro e esta mentira botânica de dimensões exageradas será levada de volta para o exterior, onde pertence. É claramente grande demais para a sala e não tem qualquer direito de se fazer passar por algo festivo.

Mantenho a esperança de que chegue uma verdadeira Árvore de Natal. O ano passado foi glorioso. Enfeites brilhantes por todo o lado. Delícias penduradas. Objectos suspeitosamente frágeis. Passei horas apenas a olhar, a planear, a sonhar. Uma idade de ouro.

Ouvi dizer que este ano há dois novos enfeites: um para mim e um para a Smores. Estou muito entusiasmado. Principalmente com o meu. Pelo que percebi, não há absolutamente nenhuma dúvida sobre qual é. O enfeite da Smores… bem… o padrão dela é “aberto a interpretações”. Mas espiritualmente, sim, é ela.

De resto, a casa está muito natalícia. Luzes. Aconchego. Ambiente.
Mas sem uma Árvore?
É como um filme de Natal em que a música começa em crescendo… e depois… nada acontece.

Agora que penso melhor…
No ano passado, A Árvore estava no alpendre das traseiras. Fiquei tão maravilhado que nem dei atenção a mais nada. O que me leva a questionar: será que também havia uma planta gigante dentro de casa nessa altura?
Sinceramente, não me lembro.
Talvez houvesse.
Talvez não. 🤔

Isto é profundamente perturbador.

Também reparei no súbito aparecimento de roupa de Natal para gatos. Acredito que a sociedade refinada classificaria isto como um faux pas. Tentei falar sobre o assunto com a Smores, mas ela ficou estranhamente calada e distante, o que me leva a concluir que há história aqui. História sombria. Investigarei mais tarde, talvez na passagem de ano, com um copo de champanhe. Ou dois. Nada me vai escapar.

Manter-vos-ei informados.

Entretanto, a Smores insiste que aquilo é uma Árvore verdadeira. Chegou até a ficar muito perto das palavras no tecido disposto na base da árvore, como se a proximidade fosse sinónimo de verdade.

Smores. Minha doce e ingénua Smores.
É apenas uma planta demasiado grande com luzes.

Vais perceber isso quando chegar a verdadeira Árvore de Natal. E quando vires os enfeites com os nossos desenhos, por favor não fiques chateada. Mais uma vez, o teu padrão é complexo. O meu é icónico.

Nem todos podem ser celebridades.

Afinal, eu sou escritor.
Repórter.
Contador de histórias.
Um erudito.

Sinceramente, sinto que a grandeza se aproxima. Prémios. Reconhecimento. Aplausos.
Pulitzer. Nobel. Talvez até um Óscar de Melhor Monólogo Dramático de um Gato que Tinha Razão Desde o Início.

Até lá, esperarei.
A ignorar a planta.
Com dignidade. 🎄✨