It’s funny how things happen: this photo showed up the day before we celebrated International Friendship Day. And what I see is a group of friends — people completely different from one another, with different life experiences — who respected each other, talked, shared stories, leaned on each other through good times and bad, and genuinely enjoyed spending time together.
I don’t remember this particular day — in fact, I don’t even know if I was around yet when the photo was taken — but I remember days just like it, when conversations flowed freely, friendship filled the house, and no matter whose house we were in, it always felt like home.
I felt so at home in our friends’ house that, during one of those gatherings, when it was time to eat, someone asked if I’d like a slice of pineapple. My mother, unlike usual, jumped in to say that I didn’t like pineapple. Of course, my rebellious side kicked in, and I immediately replied, “Yes I do — I love it!'”
From that moment on, I knew there was no going back on my word, and when the pineapple was placed in front of me, I had to eat it. But I learned to enjoy that sweet and tangy flavor — and there was always pineapple waiting for me at our friends’ house.

É engraçado como as coisas acontecem: esta fotografia apareceu-me no dia antes de se celebrar o Dia Mundial dos Amigos. E o que vejo é um grupo de amigos, pessoas completamente diferentes, com diferentes experiências de vida, mas que se respeitavam, conversavam, trocavam histórias, contavam umas com as outras para os bons e maus momentos e gostavam muito de passar tempo juntas.
Não me lembro deste dia em particular, na verdade nem sei se já era gente quando a fotografia foi tirada, mas lembro-me de dias iguais a este, em que as palavras fluiam, o amizade circulava livremente pela casa e independentemente da casa onde nos juntávamos, sentiamo-nos em casa.
Eu sentia-me tão em casa na casa das nossas amigas, que numa destas reuniões, sendo horas de comer, perguntaram-me se eu gostaria de uma fatia de ananás, a minha mãe, ao contrário do que geralmente acontecia, respondeu que eu não gostava de ananás. Claro que o «cotumiço» não gostou da intervenção de respondeu imediatamente «gosto e gosto muito!»
Eu sabia que apartir desse momento não havia meio de voltar atrás com a minha palavra e quando o ananás apareceu à minha frente tive mesmo que comê-lo, mas aprendi a gostar daquele sabor doce e àcido e tinha sempre ananás à minha espera em casa das minhas amigas.

