What things give you energy?

✨ What Gives Me Energy? ✨

The answer? Well… it depends.

First, we need to decide what kind of energy we’re talking about here.

If you mean the kind that gets me from my pillow to my desk in the morning, that’s easy. My very first spark comes from a simple glass of water. Nothing fancy, nothing Instagrammable—just clear, refreshing water to wake up the system and whisper, “Alright, let’s do this.”

Next comes breakfast, the unsung hero of my mornings. Some days it’s quick and practical, other days it’s a little ritual—something warm, something comforting, something that makes me feel like the day is already being kind to me. Only then do I crown the moment with coffee or tea, whichever my mood decides is the proper potion of the day. That’s my little alchemy: water, food, and caffeine (or leaves, steeped with charm) to carry me out the door.

But if you mean energy to keep going through life—ah, now we’re diving deeper. For me, that energy is sparked by my work, which I love. Work gives me rhythm, direction, and a reason to stretch myself. Conversations, too—sometimes with people close to my heart, other times with strangers who unexpectedly sprinkle kindness or wisdom into the day—these exchanges are fuel for my soul. And love, in all its beautiful forms, is one of my greatest chargers. Shared love, whether tender or fleeting, always fills me back up.

And then there’s the energy that fills not just my body but my heart and soul. That’s the magical kind. It comes from Art—capital “A” Art. Music that makes me want to dance in my kitchen. Paintings that invite me into another person’s dream. Sculpture, dance, a book that whispers secrets late at night. Writing that helps me pin down feelings before they fly away. Photography that lets me trap little sparks of wonder inside a frame. Traveling that stretches me open to newness again and again.

Nature, too, has her own way of recharging me. The sea especially—wild, infinite, whispering secrets in its waves. But also the tiny, delicate details: flowers brave enough to bloom, bugs marching along doing their quiet, important work. Even the simple act of looking at the world closely feels like plugging myself back into the great, invisible current.

And then, of course, there are long walks. Long walks are my portable power stations. While walking, I recharge, I process, and I give life the time it needs to let everything fall into place. The rhythm of my steps becomes a metronome for my thoughts. Sometimes I listen to favorite tunes, syncing my heartbeat with the song—or perhaps the song with my heartbeat. Sometimes I admire the landscape and the life buzzing around me. Other times I play with my camera, sharpening my skills one click at a time. On these walks, I might exchange words with friends, or even with strangers. Or, just as often, I let myself drift into a different dimension entirely, wandering both the path before me and the one inside my imagination.

And let’s not forget the very furry, very insistent energy provided by my cats. Their purrs, their sass, their companionship, their comedic timing, even their not-so-subtle dinner demands—all of it somehow keeps me going.

So, what gives me energy? Different sides of me need different fuels. Some mornings it’s as simple as water, breakfast, and coffee. Other times it’s love, art, nature, long walks, or the magic of everyday connections. The real trick is listening—paying attention to which side of me is calling for a recharge in that moment.

Because in the end, energy isn’t one single thing. It’s a constellation of small wonders, scattered across my days, waiting for me to notice them. And when I do, I light back up. 🌟

Café, Gatos e Constelações de Energia

✨ O Que Me Dá Energia? ✨

A resposta? Bem… depende.

Primeiro, temos de decidir de que tipo de energia estamos a falar.

Se falamos da energia que me leva da almofada até à secretária de manhã, isso é fácil. A minha primeira faísca vem de um simples copo de água. Nada de extravagante, nada digno de Instagram, apenas água fresca e clara a despertar o corpo e a sussurrar: “Está na hora, vamos a isto.”

Depois vem o pequeno-almoço, o herói silencioso das minhas manhãs. Uns dias é rápido e prático, noutros é um pequeno ritual, algo quente, reconfortante, que me faz sentir que o dia já começou com gentileza. Só então chega a coroação: café ou chá, conforme o feitiço do meu humor nesse dia. Esta é a minha pequena alquimia: água, comida e cafeína (ou folhas cheias de encanto) para me lançar ao mundo.

Mas se falamos da energia para continuar pela vida fora — ah, aí entramos num território mais profundo. Para mim, essa energia nasce do meu trabalho, que adoro. O trabalho dá-me ritmo, direcção e uma razão para avançar mais um pouco, ir mais além. As conversas também, umas vezes com pessoas próximas do coração, outras com estranhos que, de repente, polvilham o dia com bondade ou sabedoria, são combustível para a alma. E o Amor, em todas as suas belas formas, é uma das minhas maiores fontes de recarga. Amor partilhado, seja terno ou fugaz, enche-me sempre de novo.

Depois existe a energia que não alimenta apenas o corpo, mas também o coração e a alma. Essa é a mágica. Vem da Arte, com “A” maiúsculo. Música que me faz dançar na cozinha. Pinturas que me convidam a entrar nos sonhos de outra pessoa. Escultura, dança, um livro que me murmura segredos noite dentro. Escrita que me ajuda a prender sentimentos antes que voem. Fotografia que me permite engarrafar pequenas centelhas de maravilha. Viagens que me abrem de novo ao desconhecido, vezes sem conta.

A Natureza também tem a sua forma de me recarregar. O mar, sobretudo,  selvagem, infinito, a sussurrar segredos nas ondas. Mas também os detalhes minúsculos e delicados: flores corajosas a desabrochar, insectos a cumprir silenciosamente o seu importante trabalho. Até o simples gesto de olhar o mundo com atenção é como se me ligasse outra vez à grande corrente invisível.

E depois, claro, existem as longas caminhadas. São as minhas centrais portáteis de energia. Enquanto caminho, recarrego, processo e dou à vida o tempo de que precisa para que tudo se alinhe. O ritmo dos meus passos torna-se o metrónomo dos meus pensamentos. Às vezes ouço músicas de que gosto, sincronizando o meu coração com a canção, ou talvez a canção com o meu coração. Outras vezes admiro a paisagem e a vida em movimento à minha volta. Também aproveito para brincar com a câmara, afinando as minhas habilidades, clique após clique. Nestes passeios, posso conversar com amigos, ou até com desconhecidos. Ou, simplesmente, deixo-me viajar para outra dimensão, percorrendo tanto o caminho diante de mim como o que existe dentro da minha imaginação.

E não posso esquecer a energia felpuda e insistente dos meus gatos. Os ronronares, a sua ousadia, a companhia, o sentido de humor impecável, e até as exigências nada subtis pela hora do jantar, tudo isto, de alguma forma, mantém-me a andar, dá-me a energia que preciso para continuar.

Então, o que me dá energia? Lados diferentes de mim precisam de combustíveis diferentes. Umas manhãs basta um copo de água, o pequeno-almoço e um café. Outras vezes é o amor, a arte, a natureza, as longas caminhadas ou a magia das ligações do dia a dia. O verdadeiro segredo está em ouvir, em prestar atenção a que parte de mim está a pedir recarga naquele momento.

Porque, no fundo, a energia não é uma coisa só. É uma constelação de pequenas maravilhas, espalhadas pelos meus dias, à espera que eu as repare. E quando reparo… volto a brilhar. 🌟