Once upon a time, there was a school desk that was transformed into a kitchen side table and lived happily ever after.

No one quite remembers which school it belonged to, or the brilliant young minds who once used it as a launchpad into worlds of Invention, Discovery, and Make-Believe. We don’t know the writers, the artists, the caregivers, or the dreamers who rested their elbows on its sturdy surface while weaving their first great ideas.

What we do know is that one day, the little desk found itself sitting quietly at a Tag Sale, a little worn around the edges, its face covered in the colorful scribbles of the past.

Many people passed by without a second glance. After all, who would want an old, battered school desk?

But deep inside, the desk still felt strong, still ready to carry books, cradle pencils, and hold sheets of paper filled with the doodles of bright imaginations. Maybe it didn’t miss the noisy classrooms — but it would have loved to sit quietly in a cozy corner, still part of a child’s world.

And then, someone stopped. Someone saw beyond the worn wood and the faded paint. A gentle hand brushed across its timeworn surface, and a voice said, “I’ll take it.”

There were a few raised eyebrows and questioning looks, but before long, the desk was lifted and carried into a car — off to a new beginning.

There was Hope!

What followed was a bit of a makeover — a little painful, perhaps, but oh, so worth it!

No longer a classroom desk, it became a proud kitchen side table, standing tall and cheerful. On special occasions, it was dressed in fine linens and adorned with plates of delicious treats, beaming proudly as guests came and went.

It had never imagined such a career — but why not?

And perhaps, just perhaps, if it ever writes its memoirs one day, this chapter would be its favorite: the time when life surprised it with a new beginning, and it learned that second chances can be even sweeter than the first.

Era uma vez uma carteira de escola, que foi transformada numa mesa de apoio de cozinha e viveu feliz para sempre.

Ninguém sabe a que escola ela pertenceu, ou quem foram as mentes brilhantes que a utilizaram qual plataforma de lançamento para o Mundo da Invenção, Descoberta ou Pesquisa. Ou os artistas, escritores, cuidadores, criativos que sonharam e a tiveram por berço das suas deambulações nesse Mundo da Imaginação. Sabe-se que estava à procura de casa, num desses eventos chamados Feira da Bagageira. O desgaste da idade era evidente e os rabiscos na sua face também. Havia quem passasse por ela e nem olhasse duas vezes, afinal quem iria precisar de uma secretária de escola… antiga, bem para usar os termos correctos seria velha e usada. Mas a verdade é que ainda se sentia com forças para suportar livros, canetas e folhas de papel a serem rabiscadas e escritas. Talvez passasse bem sem o barulho da ssla de aula cheia de crianças e da confusão, mas de certo não se incmodaria de estar num recanto de quarto infantil rodeada por algumas crianças…

E então alguém parou, acariciou a sua face enrugada e disse que a iria levar, vozes questionaram a decisão, mas de repente pegaram nela e foi transportada para dentto de um carro.

Havia Esperança!

À sua espera estava um processo de (algum) rejuvenescimento, um pouco doloroso, sim, mas que valeu a pena! Já não era uma secretária de escola, era uma mesa de apoio de cozinha, que, em algumas ocasiões de festa, foi vestida com trajes formais e participou oferecendo deliciosos petiscos a quem por ela passasse.

Nunca teria pensado nesta carreira, mas porque não?!

Talvez um dia venha a escrever memórias e esta não é uma má forma de terminar as suas aventuras.