When a Heart Breaks

When a heart breaks, it makes no sound—

no crack, no shatter—just silence profound.

No warning cries, no trembling air,

only the stillness of a soul laid bare.


It does not bleed, this wounded core,

but spills its grief through every pore.

Not crimson drops, but shadows seep,

drowning light where love once sleeped.


It keeps on moving, beat by beat,

dragging jagged shards beneath—

each throb a whisper, each step a crime,

against the self, against all time.


And still it pulses, torn and blind,

ignoring the splinters left behind.

Until, at last, it can no longer pretend

and quietly, cruelly, it reaches the end.

Quando um Coração Parte


Quando um coração parte, não faz som

sem estrondo, sem estilhaço — só silêncio, profundo silêncio.

Sem avisos, sem sinais no ar,

apenas o vazio de uma alma a quebrar.


Não sangra, este peito ferido,

mas deixa a dor sair, sem ter sentido.

Não escorre em vermelho, mas em sombras frias,

afogando a luz de antigos dias.


Continua a bater, passo a passo,

arrastando estilhaços no compasso

cada pulsar, um sussurro, cada gesto, uma traição,

contra o corpo, contra o coração.


E mesmo assim pulsa, cego e quebrado,

ignora os pedaços deixados no passado.

Até que um dia, sem mais poder fingir

quietamente, cruelmente, decide desistir.

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