Como não cortar o seu próprio cabelo

Com tudo o que se está a passar há muito tempo que não vou ao cabeleireiro. Apesar de não gostar, eu consigo conviver com as raizes brancas. O que estava mesmo a incomodar era o comprimento: cabelo nos olhos, dentro da boca, cabelo por todo o lado! Decidi, então, aventurar-me a cortar o meu próprio cabelo.

De repente o que vi no espelho, foi uma menina com cerca de 4 anos a brincar às cabeleireiras e a cortar o cabelo curto, “só para experimentar e vêr se conseguia!”

A única salvação, nesse dia, foi uma ida ao cabeleireiro (ao cabeleireiro a sério!) e cortar (o que ficou!) bastante curto… derveria ter servido de lição, já que eu não gostava nada de cabelos curtos. Mas, não comigo, e eu acredito que «se à primeira não és bem sucedido continua a tentar» e uns anitos mais tarde decidi que estaria no momento de tentar outra vez; embora não tenha cortado o cabelo com tanto entusiasmo, ainda foi entusiasmo suficiente para deixar alguns estragos.

“Failure is instructive. The person who really thinks learns quite as much from his failures as from his successes.”

John Dewey

As minhas tentativas de cortar o meu cabelo em casa não se esgotam aqui e, embora estas tenham tido uns resultados tristes, a pior talvez foi sem dúvida quando eu decidi «acertar»a minha franja dias antes de um dos meus aniversários, porque não estava com paciência para ir ao cabeleireiro. Numa época pré-youtube e após algumas conversas com amigas, que me deram instruções de como fazê-lo, de tesoura em riste, em frente do espelho medi a quantidade de cabelo a cortar e… (erro crasso!) dobrei-me sobre o lavatório da casa-de-banho e zás-trás cortei a franja! Quando me endireitei a imagem que vi estava longe do resultado pretendido e mais uma vez fui a correr para o cabeleireiro, mas só 2 dias depois, porque no dia seguinte era o meu aniversário, havia planos para o almoço e nessa altura os cabeleireiros estavam encerrados ao Domingo…

Confesso que desta vez foi com algum receio que empunhei a tesoura e empreendi a tarefa: não me debrucei sobre o lavatório, ergui a cabeça, medi o que queria cortar e não desviei os dedos nem um pouco e cortei e repeti os movimentos até ter o cabelo da menira que queria. Agora, tal como das outras vezes, olhei-me ao espelho, mas a satisfação com o resultado final foi bem diferente: afinal até tenho jeito para a coisa!

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